Adega de Vila Real procura trabalhadores para as vindimas
A Adega Cooperativa de Vila Real
está com dificuldade em recrutar trabalhadores para as vindimas no
Douro. Com possibilidades de pagar 60 euros por dia, os produtores
queixam-se da falta de mão-de-obra.
A empresa, que produz vinhos de grande
reserva, reserva, colheita e vinho do Porto, queixa-se da falta de
empregados dispostos a fazer as colheitas e a opinião dos viticultores
complementa-a. Joaquim Silvano, viticultor, em declarações à
comunicação social disse que “há muitos empregados, mas ninguém quer
trabalhar”, tal como Nélson Gonçalves que ri ao explicar que os
trabalhadores respondem que “ao receber o rendimento mínimo não vão
trabalhar”, ou ainda de Francisco Vieira, também viticultor, que afirma
que se houver pessoal, há vagas disponíveis, “o problema é que ninguém
quer”. Joaquim Silvano complementa que num dia de trabalho “pagam 60
euros”.
As vindimas têm que cumprir um
calendário, geralmente entre 3 semanas e um mês, e, por isso, e
problemas como as falhas de trabalhadores ou a chuva, Jaime Borges,
presidente da Adega Cooperativa de Vila Real explica que têm que agir
rápido, para não haver prejuízo.
Os cerca de 1500 viticultores
entre-ajudam-se e conseguem assegurar, em média, a colheita de entre 300
e 350 mil toneladas de uvas por dia, valores que exigem um número
elevado de empregados, “geralmente familiares ou idosos”, explicam os
viticultores.
Os interessados devem apresentar uma boa
resistência física, vontade de trabalhar e espírito de sacríficio, uma
vez que este trabalho é bem pago, mas exige esforço físico. Não são
exigidas qualificações, nem há limite de idade. As candidaturas devem
ser submetidas para info@adegavilareal.com ou através do telefone 259 330 500.