Adriano
Miranda recuperou um trabalho realizado há mais de duas décadas para a edição
de um álbum sobre os trabalhadores das minas do Pejão que foram fechadas em
1994.
Mais do que um álbum de
fotografia, Carvão de Aço é um objecto integralmente negro,
quase como uma peça de carvão. Mas não se trata de fazer nenhum luto
relativamente a uma comunidade que perdeu o seu trabalho, e o objecto da sua
subsistência, há já mais de duas décadas. “É acima de tudo uma homenagem, um
gesto de gratidão” perante essa comunidade de mineiros “que têm corpo e
espírito de aço, sempre muito orgulhosos do seu trabalho e da sua história”.
O Autor de Carvão de Aço vem ao
próximo Conversas na biblioteca.
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