quinta-feira, 14 de maio de 2015

DALILA GONÇALVES

Uma "memória amassada" do Porto em azulejo e betão

 | Ontem
A escultura de Dalila Gonçalves foi inaugurada, esta quarta-feira, no passeio nascente da Estação de São Bento, no Porto. É a terceira obra do Programa de Arte Pública da cidade.
 
MIGUEL NOGUEIRA/CM PORTO
A peça "Memória amassada" foi inaugurada esta quarta-feira

"Uma memória amassada da cidade em azulejo e betão". Foi assim que Paulo Cunha e Silva descreveu a terceira obra do Programa de Arte Pública.
Perante os olhares curiosos de locais e turistas, coube ao vereador da cultura da Câmara Municipal do Porto apresentar a escultura de Dalila Gonçalves.
A peça é constituída por três pedras artificiais de betão parcialmente cobertas com azulejos, pintados e pré-moldados pela artista. "Memória Amassada" esteve, previamente, em exposição na Avenida dos Aliados e foi, depois, escolhida para integrar o Programa de Arte Pública.
Dalila Gonçalves, autora da obra, tem peças em coleções privadas e públicas em Portugal, Espanha,
Itália, Bélgica e Brasil, mas reconhece o efeito surpresa permanente que é ter uma obra pública.
"Ainda me estou a habituar, como transeunte, a passar aqui e a poder ver as peças", afirma. No entanto, admite que "é uma conquista, porque estando a obra num sítio público, a escala das pessoas que a vê é substancialmente maior".
JN

CASTELO DE PAIVA