Iniciativa sensibiliza alunos do Agrupamento de Vale de Ovil para o drama dos refugiados
O Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil – Baião resolveu aderir à iniciativa “E se fosse eu? Fazer a mochila e partir” da Plataforma de Apoio aos Refugiados, à qual se juntou o Governo da República Portuguesa através da Direção Geral da Educação.
Hoje os alunos da Escola Básica de Campelo troxeram a sua mochila com os bens que considerarem mais importantes se tivessem de fugir do país.
“Esta ação é essencialmente um exercício de empatia. Enquanto escola pretendemos promover a reflexão e o debate sobre o que seria estar a viver a situação de um refugiado”, referiu a escola, que tem como objetivo principal “sensibilizar as crianças e as famílias para o drama dos refugiados”, uma vez que “pode não estar a acontecer aqui, mas está a acontecer”.
“Tempos houve em que os baionenses fugiram da Ditadura, muitos deles a salto, apenas com uma mala, à procura duma vida melhor. Felizmente as portas da Europa não nos foram fechadas na altura e os nossos pais e avós não foram colocados em campos de refugiados ou deportados para Portugal”, continuou o agrupamento, que pretende ainda que a comunidade educativa “se coloque no papel do outro, no papel daquele que precisa e não tem”.
